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O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, acusou o presidente Barack Obama nesta quinta-feira de tentar explorar as revoltas árabes para ganho político pessoal.
“Mohamed Bouazizi não ateou fogo a si mesmo para que Obama possa ser reeleito. O WikiLeaks revelou que os EUA não apoiaram a onda de mudanças que ocorreu na Tunísia e no Egito. Obama vê as mudanças provocadas pelo povo e tenta assumi-las como se fossem suas”, diz Assange, citando o vendedor de frutas que virou mártir da revolução cujo fim levou à derrubada do ditador tunisiano Ben Ali, em janeiro de 2011.
Falando por videoconferência a partir de seu esconderijo, a embaixada do Equador em Londres, o ativista australiano afirmou que Obama tem “feito mais para criminalizar a liberdade de expressão do que qualquer outro presidente dos EUA”.
Assange disse ainda que a acusação de abuso sexual é parte de uma trama de Washington orquestrada para que ele deponha nos EUA sobre o WikiLeaks, que publicou milhares de telegramas secretos diplomáticos e outros documentos. Tanto a Suécia e os EUA rejeitam essa reivindicação.
Nesta quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores equatoriano Ricardo Patiño, acusou o governo do Reino Unido de violar os direitos humanos de Julian Assange, e advertiu que o fundador do WikiLeaks pode ficar na embaixada em Londres por até dez anos.
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